Casagrande sai em defesa de Neymar.
Casagrande sai em defesa de Neymar. O nome do craque Neymar esteve envolvido em novas polêmicas no meio do futebol, nesta semana. Segundo o jornalista Rodolfo Gomes, o craque do Santos não terá condições de voltar a atuar, ainda nesta temporada, por estar viciado em whisky com energético. Em resposta, o comentarista Walter Casagrande saiu em defesa do camisa 10 em sua coluna no Uol.
Casagrande ressaltou que é grave afirmar que outra pessoa está viciada em algo, principalmente por se tratar de uma doença. O ex-jogador reforçou ainda que as pessoas deveriam ajudar Neymar, caso ele esteja realmente com alguma dependência em álcool.
– Dizer que alguém está viciado em algo, seja o que for, é muito grave, até porque vício é uma doença que só médico especializado pode diagnosticar e não um crime. Disseram que o Neymar está viciado em whisky, com energético e jogo de pôquer. Entendam bem: “disseram”. Quem disse? Foi algum médico? Foi algum psiquiatra? Como pode alguém sair falando que uma outra pessoa é viciada? Acho que as pessoas não têm a mínima noção do que seja um vício, uma dependência para banalizar uma palavra grave como essa. Se o Neymar estiver mesmo dependente de álcool e jogo, é um problema de saúde mental e ajudá-lo é mais importante do que ficar irritado porque ele não joga no seu time – disse Casagrande.
Casagrande sai em defesa de Neymar. O comentarista revelou certa indignação com a notícia divulgada e relembrou que também passou por dependência química. Crítico do trabalho de Neymar, Casagrande se compadeceu com o momento do jogador e pediu mais respeito.
– Na realidade, eu fiquei indignado porque sou dependente químico e fiquei internado por um ano dentro de uma clínica com várias pessoas dependentes de diversas coisas, inclusive jogos, álcool, comida, compras, sexo, chocolate, enfim, gente como eu. Todos sabem que sou crítico do Neymar desde 2017, quando fui a primeira pessoa a dizer que ele era mimado, mas nesse caso, estou completamente indignado com essa falta de sensibilidade e de respeito. Fazer fofoca sobre um possível vício de uma pessoa é uma irresponsabilidade enorme que chega a ser covardia. Não desejo dependência ou vício de algo para ninguém, porque sei com conhecimento de causa a dificuldade de se recuperar – finalizou.
Fonte: https://www.lance.com.br