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Esporte 23/09/2015

Tinoco defende Salvador como capital nacional do Stand Up Paddle

Tinoco defende Salvador como capital nacional do Stand Up Paddle

Stand Up Paddle

Transformar Salvador como na capital do Stand Up Paddle (pranchão com remo) no Brasil. Esta foi a proposta defendida pelo vereador Claudio Tinoco (DEM) durante audiência pública para discutir a regulamentação da prática esportiva na capital baiana. Apesar da atividade ter chegado ao país em 2008 e se popularizado nos últimos anos, a regularização só existe nas cidades do Rio de Janeiro e Florianópolis.

 

Câmara Municipal de Salvador

O evento aconteceu nesta quarta-feira (23), na Câmara Municipal de Salvador, e contou com a participação de atletas, instrutores, microempresários e praticantes do SUP. O objetivo foi discutir o projeto de lei n° 266/2014 - de autoria do democrata e em tramitação na CMS desde 24 de novembro de 2014 -, que institui e regulamenta não só a atividade esportiva na capital baiana, como também o funcionamento das respectivas escolas e dos locais destinados à locação de equipamentos para sua prática.

 

Segundo Tinoco, que é praticante do esporte e membro da Comissão Desenvolvimento Econômico e Turismo na CMS, o Stand Up Paddle é uma atividade com potencial de visibilidade para a cidade e sua regulamentação visa fortalecer como atrativo e roteiro turístico para quem está visitando Salvador. "O SUP tem uma característica própria, com um potencial para o esporte, o lazer de soteropolitanos e turistas, mas, sobretudo, a perspectiva de tornar Salvador na capital nacional da pratica esportiva. Temos um grande potencial na Baía de Todos-Os-Santos, além de possuirmos a maior costa da América Latina e condições de navegação propícias para a prática do esporte, mas a atividade precisa ser regulamentada por utilizar um espaço público que são as praias para a instalação das escolas e pontos de locação de pranchas e convívio harmônico com banhistas e demais modalidades esportivas".

 

Segurança

 

Para a tetra-campeã brasileira de SUP, a baiana Bárbara Brazil, a informalidade da atividade nas praias de Salvador prejudica os profissionais que já atuam na cidade desde 2011. "Hoje em dia, vemos muitas pessoas praticando sem orientação, instrutores sem nenhum conhecimento básico de maré e segurança. No Porto da Barra, chega a ter 15 pessoas alugando pranchas que não tem nada a ver com o esporte. Salvador tem um potencial de água parada muito bom para a prática do esporte, portanto, deve ser regulamentado e nós, atletas e instrutores, estamos nos reunindo para que seja uma normatização que atenda a todos e em prol do sucesso do esporte", disse a atleta, que é proprietária da escola de SUP Babi Brazil no Porto da Barra.

 

A regulamentação para dar mais segurança aos praticantes e institucionalizar a capacitação de instrutores também foi defendida pelo presidente da Associação Baiana de SUP, José Augusto Carvalho. A 1ª tenente da Capitania dos Portos, Tatiane Nascimento, destacou sobre a importância do uso de equipamentos de segurança e de algumas medidas de precaução, como, por exemplo, sempre estar atento às condições do tempo e de maré e a necessidade de sempre informar em terra o trajeto e o horário previsto para retorno que auxiliarão nas buscas em caso de algum incidente. Ela também lembrou que a atividade não pode ser fiscalizada pela marinha por não se tratar de embarcações.

 

De acordo com Tinoco, o projeto - aprovado, no último dia 28 de julho, na Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização - deverá sofrer alterações a partir das contribuições feitas na audiência pública e a previsão é que seja votado no plenário ainda faça em novembro. A matéria prevê, entre outros itens, fixar número máximo de escolas por localidade respeitando suas características, qualificação de profissionais, estabelecer estrutura de apoio e itens de segurança obrigatórios e tempos de uso de materiais. Com a nova lei, o SUP passará a ser fiscalizado pela prefeitura de Salvador, que poderá aplicar multa, suspensão temporária das atividades e cassação do alvará de funcionamento. Também participaram do encontro Paulo César Vieira, presidente do Conselho Regional de Educação Física na Bahia, e Edmundo Pereira, representante da Superintendência do Patrimônio da União (SPU).

 

Assessoria de Imprensa


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