Com a proximidade do verão, mais propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, a Prefeitura começa a intensificar as ações de combate à dengue em toda a cidade. O objetivo é evitar o crescimento Índice de Infestação Predial, que sofreu redução de quase 50% em comparação ao levantamento feito em março, registrando uma queda de 3,2% para 1,8%. A coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Isabel Guimarães, ressalta que para Salvador atingir o índice ideal de menos de 1% de infestação a participação da população é fundamental.
O trabalho de combate ao surgimento de focos do mosquito e infestação da doença é promovido rotineiramente pelos agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonozes, órgão vinculado á Secretaria Municipal de Saúde. As equipes atuam nos 12 distritos sanitários da cidade, identificando possíveis focos, colocando larvicidas ou inseticidas, além de atender a solicitações diretas da população.
Para ampliar os resultados dessas ações, o CCZ atua em parceria com outros órgãos, a exemplo a Limpurb. Juntos, eles promovem mutirões de limpeza, retirando que casas, ruas e terrenos baldios lixo e material inservível ou descartado de forma inadequada. “Essa é um forma que temos para evitar os fatores do ambiente que contribuem para o aparecimento da doença. O outro fator é o climático, sobre o qual não temos controle. Temperaturas mais altas são ideias para que o inseto se reproduza mais rapidamente”, explica a Isabel Guimarães.
Ela ressalta que todo o trabalho realizado pelos órgãos púbicos pode não garantir o controle da dengue se não houver a participação da população. “A maior parte dos criadouros está no nível do solo, em depósitos de água como toneis e baldes. A segunda maior incidência está em depósitos móveis como garrafas e outros vasilhames”, adverte.