PanamáPapers

Ao todo, integrantes de sete siglas foram citados

O Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) divulgou neste final de semana o que tem sido classificado internacionalmente como “o maior vazamento de dados sobre corrupção da história”. Um conjunto de reportagens produzidas por jornalistas de diversos países compõe o “PanamáPapers”, que tem como base documentos do escritório de advocacia Mossak Fonseca enviados por uma fonte oculta ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung, que iniciou a investigação. Várias empresas e políticos brasileiros estão citados nos documentos.

Segundo o jornalista Fernando Rodrigues, um dos representantes do Brasil no consórcio investigativo, os documentos citam políticos dos seguintes partidos: PDT, PMDB, PP, PSB, PSD, PSDB e PTB.

Eduardo Cunha

No site oficial do PanamáPapers, uma reportagem dá conta ainda de um possível envolvimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), com uma offshore administrada por um executivo português.

Mossak Fonseca

A maior parte das informações sobre o Brasil no conjunto de reportagens que ganhou o mundo neste final de semana já era conhecida no país, pois tem origem nas investigações da Operação Lava-Jato. A Mossak Fonsenca entrou no radar dos investigadores brasileiros sob a suspeita de que poderia ter ajudado o ex-presidente Lula a ocultar a propriedade de um tríplex em Guarujá. Até o momento, no entanto, nenhuma informação sobre essa suspeita foi confirmada e o petista não está entre os políticos citados nos documentos vazados.

Líderes globais citados

Os documentos do PanamáPapers citam presidentes, ex-presidentes, primeiros-ministros, ministros de estado e outras autoridades. Ao todo, são 72 nomes.

Segundo o ICIJ, foram vazados 11,5 milhões de documentos.

Fonte: http://www.administradores.com.br/