Entre hoje (09) e sexta-feira (13), a Vigilância Sanitária de Salvador, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), promove o curso sobre Boas Práticas de Manipulação de Alimentos, voltado para baianas de acarajé e auxiliares da capital. A capacitação visa reduzir os riscos sanitários inerentes à produção e manipulação dos quitutes, resultando na diminuição de doenças provocadas pelo consumo de produtos contaminados.
Profissionais interessados deverão dirigir-se à sede do Senac Pituba, localizado na Avenida Otávio Mangabeira, 1623 - próximo à Igreja Nossa Senhora da Luz, munidos de cópia de identidade, CPF e comprovante de residência. As vagas são limitadas e, após o preenchimento, um cadastro de reserva será formado para composição posterior de outras turmas programadas para os meses de junho, julho e agosto.
Os consumidores precisam ficar atentos no momento da compra, observar se a baiana atende a todas as normas de higiene necessárias. “Antes de adquirir o quitute, é importante observar o ambiente, se fica próximo de locais contaminantes como esgotos. Outra preocupação é a coloração do azeite. Quando muito escuro significa que atingiu um nível de saturação elevada, prejudicial à saúde”, orienta a chefe do setor de Alimentos da Vigilância Sanitária, Kátia Resak.
Outros cuidados devem ser tomados antes de se render às delícias do tabuleiro, como observar se todos os produtos estão devidamente cobertos e aquecidos. É importante ainda ficar atento ao manuseio da baiana, pois utilizar a mesma colher para manipular os acompanhamentos do tradicional bolinho gera a contaminação dos produtos e não é recomendado. “Mais um ponto importante para o consumidor: a baiana não pode pegar em dinheiro. É recomendável que ela tenha um auxiliar para isso”, alerta Kátia Resak