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Tecnologia 05/07/2016

Os mais afetados por vírus no Facebook foram os brasileiros.

Os mais afetados por vírus no Facebook foram os brasileiros.

Facebook 

Usuários receberam mensagens de amigos do Facebook, dizendo que tinham sido mencionados em um comentário, mas a mensagem era enviada por invasores e levava à instalação de um trojan

 

Cerca de 10 mil usuários do Facebook do mundo inteiro foram atacados por malwares entre os dias 24 e 27 de junho, e segundo a empresa de cibersegurança Kaspersky Security Network, o Brasil foi o país mais afetado. O ataque, que tinha como objetivo roubar contas do Facebook, funcionou da seguinte maneira: usuários receberam mensagens de amigos do Facebook, dizendo que tinham sido mencionados em um comentário, mas a mensagem era enviada por invasores e levava à instalação de um trojan. O vírus, por sua vez, instavala uma extensão maliciosa do navegador Chrome, e quando o usuário acessava a rede social usando o navegador comprometido, o controle de sua conta era tomado. Além do Brasil, países como Polônia, Peru, Colômbia, México, Equador, Grécia, Portugal, Tunísia, Venezuela, Alemanha e Israel figuram na lista de locais mais afetados pelo malware, segundo a Kaspersky.

 

Nos ataques bem-sucedidos, o agente da ameaça conseguia alterar configurações de privacidade, extrair dados e muito mais, possibilitando a disseminação da infecção por meio dos amigos da vítima no Facebook ou a realização de outras atividades maliciosas, como envio de spam, roubo de identidades e produção de ‘curtidas’ e ‘compartilhamentos’ fraudulentos. O malware tentava se proteger colocando determinados sites, como os de fornecedores de software de segurança, em listas negras de acesso.

 

As pessoas que acessavam o Facebook em computadores Windows eram as que corriam mais risco e, possivelmente, os usuários de celulares com o mesmo software também. Já os que possuem dispositivos móveis Android e iOS estavam imunes, pois o malware utilizou bibliotecas incompatíveis com esses sistemas operacionais.

 

O mecanismo de download do cavalo de Troia usado pelos invasores não é novo. Ele foi revelado mais ou menos um ano atrás, em um processo de infecção semelhante. Nos dois casos, o malware apresenta sinais que parecem indicar agentes de idioma turco.

 

O Facebook conseguiu atenuar a ameaça, bloqueando as técnicas de propagação do malware pelos computadores infectados. Eles informam não ter observado outras tentativas de infecção. O Google também removeu pelo menos uma das extensões criminosas da Chrome Web Store.

 

“Devemos destacar dois aspectos desse ataque. Em primeiro lugar, a distribuição do malware foi extremamente eficiente, atingindo milhares de usuários em apenas 48 horas. Além disso, a resposta dos consumidores e da mídia foi quase tão rápida quanto o ataque. Essa reação aumentou a visibilidade da campanha e motivou medidas e investigação imediatas pelos provedores envolvidos”, observou Ido Naor, pesquisador sênior em segurança da Equipe de Pesquisa e Análise Global da Kaspersky Lab.

 

 

Se você acha que foi infectado, execute uma verificação de malware no computador ou abra o navegador Chrome e procure por extensões instaladas que sejam desconhecidas. Caso as encontre, saia de sua conta do Facebook, feche o navegador e desconecte o cabo de rede do computador. Solicite que um profissional verifique e elimine o malware.

 

Fonte: http://www.administradores.com.br/


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