Com a proximidade do Dia das Crianças, e em virtude da grande procura por brinquedos, a Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Emprego (Sedes), através da Coordenadoria de Defesa do Consumidor (Codecon), deu início nesta semana a uma ação de fiscalização em estabelecimentos comerciais, como supermercados e lojas da capital baiana especializadas em produtos infantis.

O objetivo da operação Criança Segura, que segue até a próxima terça-feira (11), é verificar a qualidade e segurança dos brinquedos, as informações de preço e condições de pagamento, cumprimento de oferta dentre outras normas, de acordo com Código de Defesa do Consumidor.

Somente nesta segunda-feira (03), primeiro dia da operação, foram vistoriados dez estabelecimentos. Durante a ação, os fiscais da Codecon observam se os brinquedos possuem o selo do Inmetro, que indica que o produto foi fabricado com as normas técnicas em vigor, além do indicativo de faixa etária.

A Codecon alerta que os artigos infantis devem apresentar informações claras, precisas, inclusive sobre o fabricante e o importador, além de instrução de uso (manual de instrução), estas deverão estar descritas em português para facilitar o entendimento do público infantil e seus responsáveis. Entretanto, também estão na mira da Codecon os parques infantis, boliches, karts e fast foods, muito procurados no período.

SEMINÁRIO - A Codecon também participará do Seminário Criança Segura, realizado pela Rede de Consumo, Saúde e Segurança Bahia, na próxima terça-feira (11), às 14h, na Escola Superior da Defensoria Pública da Bahia, onde será ministrada a palestra“ Publicidade Infantil e seus Abusos”. Também será dado enfoque a respeito dos acidentes de consumo de artigos infantis e alertas.

Segundo dados do Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), os artigos da linha infantil são responsáveis por 13% das lesões registradas entre os anos de 2006 e 2015. Destes, 28% estão relacionados a brinquedos. Os danos físicos mais comuns foram escoriações e arranhões (18%), cortes (16%), e entorses e sufocamentos (8%). As partes do corpo mais atingidas, foram mão (19%), pé (13%), face (11%), e partes internas (8%).