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Agronegócio 07/11/2016

Com demanda e financeiro positivo, soja mantém altas em Chicago nesta 2ª feira

Com demanda e financeiro positivo, soja mantém altas em Chicago nesta 2ª feira

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago trabalham em alta nesta segunda-feira (7).Os futuros da commodity subiam, por volta as 12h50 (horário de Brasília), entre 6,25 e 7,75 pontos, porém, mais cedo, os ganhos passavam de 10 pontos. Assim, as posições mais distantes - março e maio/17 - já recuperavam o patamar dos US$ 10,00 por bushel, com a referência para a safra brasileira sendo cotado a US$ 10,10.

 

Analistas internacionais reforçam a máxima de que esta é uma semana bastante cheia para o mercado de commodities, uma vez que um novo reporte mensal de oferta e demanda será divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na quarta-feira, 9, um dia depois das disputadas eleições presidenciais nos Estados Unidos. Assim, não só os fundamentos ganham força, como a influência do quadro macroeconômico cresce e se intensifica.

 

A vantagem trazida por Hillary Clinton frente a Donald Trump neste início de semana, depois que o FBI inocentou a democrata no caso de um servidor particular de emails, foi muito bem recebida pelos investidores e a reação do financeiro foi bastante positiva desde as commodities, passando pelos índices acionários até chegar às moedas ao redor do mundo todo. No Brasil, a divisa americana perdia mais de 1% frente ao real e era negociada já abaixo dos R$ 3,20. Em Nova York, o café e o açúcar subiam, respectivamente, mais de 2% e 3%, enquanto o petróleo somava ganhos de mais de 1%.

 

"Os futuros da soja sobem nesta segunda-feira encontrando força nos mercados externos depois que o contrato janeiro sustentou ainda o mercado testando, na semana passada, sua média móvel de 25 dias", explica Bryce Knorr, analista sênior de mercado do portal Farm Futures.

 

Sobre o USDA da quarta-feira, as expectativas são grandes de que venha estimada uma safra de soja ainda maior nos Estados Unidos, com números, segundo algumas consultorias, podendo alcançar os 117 milhões de toneladas. "No entanto, vimos os estoques finais podendo cair diante da força extrema das exportações", acredita Knorr. Mais de 36 milhões de toneladas da oleaginosa norte-americana já foram comprometidas com as vendas externas.

 

E mais vendas foram anunciadas hoje. O departamento informou operações com 132 mil toneladas de soja em grão para a China e mais 135 mil toneladas de farelo para as Filipinas. Novos dados sobre os embarques semanais de grãos dos EUA saem nas próximas horas.

Até a semana encerrada em 27 de outubro, o acumulado no ano comercial era de 13.341,415 milhões de toneladas, contra 11.997,848 milhões do anterior.

 

Safra da América do Sul

 

No Brasil, o plantio da soja ganha um pouco mais de ritmo e, com condições mais favoráveis de clima em determinadas regiões, avança de forma mais significativa. Na contramão, na Argentina, as chuvas excessivas ainda travavam o desenvolvimento dos trabalhos de campo em quase todas as principais regiões produtoras do país.

 

E na medida em que a safra dos Estados Unidos vai se concluindo - a atualização da colheita no país será reportada no final da tarde de hoje pelo USDA - o desenvolvimento da temporada sulamericana começa a ganhar peso entre os negócios na CBOT. Por ora, a oferta e demanda do quadro dos EUA e mais as eleições desta terça dominam os negócios.

 

Enquanto isso, a comercialização no Brasil segue travada e sem muito ritmo. Os atuais preços não são atrativos e reduzem a liquidez do mercado interno nesse momento.

 

"Sojicultores, por sua vez, seguem atentos ao cultivo da safra 2016/17, sem interesse em fixar preços para o produto desta nova temporada.Do lado da demanda, agentes de indústria e também exportadores não estão ativos nas compras", informa, em nota, o Cepea nesta segunda-feira.

 

E neste início de semana, as altas em Chicago acabam ofuscadas pela baixa de mais de 1% do dólar frente ao real, o que faz com que os preços formados no Brasil tenham pouca movimentação. No porto de Rio Grande, a soja disponível ainda conseguia, no início da tarde, uma leve alta de 0,66% para R$ 76,00 por saca, enquanto no mercado futuro a referência permanecia estável nos R$ 78,50.

 

Fonte: http://www.noticiasagricolas.com.br/


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