Dados consolidados do boletim InfoMercado da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontam que a produção de energia eólica no país, em operação comercial no Sistema Interligado Nacional (SIN), foi 61,5% superior à geração em relação ao mesmo período de 2016. A representatividade da fonte eólica em relação a toda a energia gerada no período por todas as usinas do Sistema alcançou 5,3%.
A fonte hidráulica foi responsável por 81,7% do total e as usinas térmicas responderam por 13% da geração no país. A utilização da energia eólica no país possui vantagens que a diferencia das energias tradicionais e dos outros tipos de energias renováveis. Seu funcionamento se dá com o uso de recursos naturais. O vento gira uma hélice que é conectada a um gerador. As turbinas de vento são ligadas a uma central de transmissão de energia, gerando a energia eólica e produzindo a eletricidade.
Na geração eólica por estado, os dados consolidados do boletim indicam que o Rio Grande do Norte permanece como maior produtor do país. Em segundo lugar, aparece a Bahia, com 685 MW médios (+92%) produzidos. O Ceará vem em terceiro.
O Brasil possui um dos maiores potenciais eólicos do mundo. Soma-se a esse benefício a vantagem de o terreno de instalação dos parques eólicos serem compatíveis com outras utilizações como a agricultura e a criação de gado, o que amplia a geração de empregos e o investimento em zonas desfavorecidas. Esse mercado tem garantido benefícios financeiros e maior circulação de bens e serviços, especialmente na Bahia, explica Anderson Braga, sócio mantenedor do CETTPS, instituição de referência no ensino técnico e profissionalizante, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.