Ampliar o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes é o propósito dos professores do Colégio Estadual Edílson Freire, no município de Maracás (centro sul), ao organizar aulas de campo em diversas localidades da região. A proposta é oportunizar aos educandos uma extensão do que é trabalhado em sala de aula, especialmente, em disciplinas como Geografia, História e Biologia.
O professor de Geografia, Flávio Guimarães, explica que a atividade desenvolve no estudante uma capacidade maior para a assimilação de conteúdos. Esta é uma oportunidade de o estudante conhecer aspectos práticos das disciplinas. Muitas vezes, eles ouvem na sala de aula e não têm a verdadeira noção do que aprenderam.
Segundo ainda o docente, a vivência mostra realidades que conhecem apenas na teoria, seja nos costumes, climas, vegetação, Geografia ou História. Um jovem que mora do Semiárido, onde chove uma vez a cada dois anos, fica impressionado quando visita uma localidade de muita água, mesmo que tenha aprendido na sala de aula. Tem outro significado.
As atividades seguem roteiros que são diversificados com os estudantes do 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio. Entre as regiões visitadas estão a Serra da Raposa, Serra do Sincorá, cabeceiras dos rios de Contas e Paraguaçu até Lençóis, Caeté-Açu (Vale do Capão), Santa Maria (Planalto de Maracás), além de Maracás e cidades históricas da Chapada Diamantina, centro e oeste da Bahia.
E tudo é feito pelos professores e pais de alunos, que se mobilizam para proporcionar essas aulas de campo aos estudantes. O importante é mostrar que esta ação é fundamental para eles, pois podem criar uma nova perspectiva sobre o que é aprendido, ressalta o professor Guimarães.
A estudante do 3º ano, Ana Paula Soares, 17 anos, fala sobre a oportunidade de participar dessas aulas de campo. A cada atividade desta, a gente volta com uma grande carga de conhecimento, fixando os assuntos das disciplinas de forma mais fácil e esclarecedora. Além, é claro, de podemos conhecer outros lugares nos familiarizando com os costumes e a história do local.
A colega Kelly Novaes, 18, também acredita que as aulas de campo dinamizam o processo de ensino e aprendizagem. Se ficamos presos apenas à sala de aula, acabamos com uma visão limitada da realidade e esses passeios têm nos proporcionado uma vivência única, seja com o conhecimento ou na própria interação com os outros colegas e professores.
Fonte: http://www.secom.ba.gov.br
Ascom/Secretaria da Educação do Estado