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Direitos Humanos 22/01/2018

TCA lota com a Celebração ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

TCA lota com a Celebração ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

Lideranças e representantes das mais diversas religiões lotaram, no último domingo (21), o Teatro Castro Alves, onde foi realizado o Diálogo Inter-Religioso com Makota Valdina e Frei Betto - A Luta Contra a Intolerância Religiosa e a Arte da Convivência entre os Diferentes. O evento marcou os dez anos da lei que institui o 21 de janeiro como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.

 

Em sua fala, Frei Betto, autor de mais de 60 livros, fez severas críticas à intolerância religiosa. “Quem se julga adepto da única e verdadeira religião, em detrimento das demais, contraria o que deve ser o princípio básico da religião, que são o amor e o respeito ao outro”, destaca.

 

Makota Valdina Pinto, que representou as religiões de matriz africana abriu sua fala dizendo que, "além de tolerância, deve haver o respeito para as mais diversas religiões”.

 

Autora do Projeto de Lei que instituiu 21 de janeiro como o Dia Municipal de Combate à Intolerância Religiosa, em 2004, quando era vereadora, a secretária do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Olívia Santana, lembrou que a data se deu em homenagem à memória de Mãe Gilda de Ogum, líder religiosa do Terreiro Abassá. “É a única data nacional em homenageia uma mulher negra”, destacou.

 

Após o bate-papo, líderes religiosos foram homenageados com uma medalha que remete ao dia 21 de janeiro. Ao final, as apresentações das cantoras Mariene de Castro e Flavia Wenceslau encerraram o evento, realizado pela União de Negros pela Igualdade (Unegro) e o Centro de Educação e Cultura Popular (CECUP), com apoio do governo do estado da Bahia, por meio das secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre); de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS); e de Cultura; e também da Universidade Federal da Bahia (Ufba); da Rebú Produções; da Agenda Bahia do Trabalho Decente; do Teatro Castro Alves; e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).

Fonte: http://www.secom.ba.gov.br
Ascom/Setre


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