• google plus bahia em tempo real
  • facebook bahia em tempo real
  • twitter bahia em tempo real
  • youtube bahia em tempo real
Saúde 03/12/2018

Pele muito seca pode ser um sintoma do diabetes?

Pele muito seca pode ser um sintoma do diabetes?

Um dos sintomas do diabetes é o ressecamento da pele, o qual está conectado à ausência ou quantidade insatisfatória de insulina, o que implica em níveis menores de glicose nas células e maiores na corrente sanguínea. Nesse contexto, é importante destacar que a insulina cumpre papel essencial na saúde da pele.

 

Sintomas do diabetes na pele

 

“A xerose (ou ressecamento da pele) é uma das alterações de pele mais encontradas em pacientes com diabetes e pode estar presente em até 40% dos pacientes. A pele afetada pode apresentar descamação, rachaduras ou uma textura áspera. Essas alterações cutâneas são mais frequentemente localizadas nos pés”, informa a endocrinologista Daniele Zaninelli.

 

A pele do paciente com diabetes fica mais vulnerável de um modo geral, até mesmo por conta da imunidade, que tende a baixar devido ao quadro. Dessa forma, podem surgir infecções causadas por bactérias ou fungos, como micose e frieiras. Vale destacar ainda outros sintomas, como perda de sensibilidade da pele, coceira generalizada e sensação de que a pele está sendo espetada. 

 

Complicações na pele em função do diabetes

 

Ainda segundo a especialista, em pacientes com diabetes, a xerose pode estar associada a complicações microvasculares da doença, como retinopatia e neuropatia, por exemplo. “Para evitar complicações como fissuras e infecções secundárias, a xerose pode ser tratada com emolientes. Além disso, é importante manter um bom controle glicêmico”. O tratamento medicamentoso também é fundamental para o controle dos sintomas.

 

O diabetes também pode ser uma causa de ictiose, situação em que há ressecamento importante e descamação, conferindo à pele um aspecto de escama de peixe. “O desenvolvimento dessas alterações está relacionado com a produção de substâncias conhecidas como AGEs (produtos finais de glicosilação avançada) e alterações microangiopáticas. Emolientes tópicos ou agentes queratolíticos podem ser benéficos nesse ponto”, completa a endocrinologista.

 

Dra. Daniele Zaninelli é endocrinologista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atua em Curitiba. CRM-PR: 16876

 

Fonte: https://cuidadospelavida.com.br


Bahia Tempo Real no ar