A calvície, ou alopecia androgenética, ocorre quando os bulbos capilares são danificados pela ação hormonal, resultando em fios mais finos, frágeis e curtos. Com o passar do tempo o bulbo se atrofia e os fios param de ser produzidos, deixando a cabeça com áreas sem cabelo. O tratamento iniciado ainda no início da calvície pode evitar maiores danos, como explica a clínica médica Sarina Occhipinti.
Tratamento precoce evita danos em todos os bulbos capilares
Os tratamentos medicamentosos para a calvície androgenética seguem dois princípios: o bloqueio da ação da testosterona nos bulbos capilares e a regularização do ciclo capilar, afirma a médica, que também é especialista em Nutrição Funcional. Essas medicações podem ser consumidas via tópica ou oral.
Porém, os medicamentos não regeneram os fios que já foram danificados. Eles impedem maiores danos aos bulbos restantes e ativam alguns que estavam em fase latente, o que leva ao aumento da densidade capilar. Os folículos capilares que já foram perdidos não são recuperados, alerta a profissional.
No entanto, a miniaturização dos fios ocorre de forma gradual e, por isso, quanto mais cedo é feito o diagnóstico, mais eficiente será o tratamento, como informa Sarina: Conseguimos retardar e, algumas vezes, até bloquear esse processo, se iniciarmos o tratamento antes da perda permanente dos bulbos. Com o bloqueio da ação hormonal e regularização do ciclo capilar, conseguimos manter os fios no lugar.
Quais são os primeiros sinais da calvície?
A calvície não tem cura, mas pode ser controlada. Para isso, é importante conhecer seus primeiros sinais, que seguem um padrão, na maioria dos casos. A perda de cabelo começa pela parte frontal do couro cabeludo e avança para a área das têmporas e afeta também a parte central do couro cabeludo, ainda que com menor intensidade. Por dia, o ser humano perde até 100 fios de cabelo. Uma quantidade excessiva já deve servir como alerta.