Um estudo feito pelo Instituto de Internet da Universidade de Oxford, na Inglaterra, analisou 580 mil postagens nas redes sociais e concluiu que as informações falsas têm mais compartilhamento do que as verdadeiras.
Um recorte específico da pesquisa, intitulada Junk News, ganhou destaque na Agência Brasil durante as eleições do Parlamento Europeu. Na análise de postagens de 23 a 26 de maio de 2019 na Europa, as fake news tiveram de 1,2 a 4 vezes mais engajamento do que as notícias verdadeiras, que são publicadas por veículos de mídia tradicionais, como jornais e portais.
As junk news em nossa base tenderam a envolver temas populistas como anti-imigração, fobia contra grupos islâmicos, com poucos mencionando líderes ou partidos europeus, conclui o relatório do estudo.
Os autores analisaram publicações em sete línguas que circularam em redes sociais em países da Europa. Os idiomas com maior índice de engajamento envolvendo as fake news foram inglês (3,2 mil por publicação), alemão (1,9 mil), sueco (1,76 mil) e francês (1,7 mil).
O Facebook tem sofrido pressão de governos e de órgãos de justiça de diversos países para ser mais eficiente no combate à disseminação de informações falsas, que se intensificam em períodos de eleições.
Tanto que, junto com a Microsoft, a empresa se comprometeu a aumentar o combate a fake news nas próximas eleições do Canadá, em outubro. Para isso, promete excluir contas falsas e combater bots que disseminam fake news que acabam por confundir os eleitores.
Fonte: https://blog.dino.com.br