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Negócios 27/10/2020

Descubra como funciona o modelo de trabalho híbrido nas empresas

Descubra como funciona o modelo de trabalho híbrido nas empresas

Trabalho híbrido é um modelo no qual se alterna na semana entre dias no escritório e dias em home office. Essa forma não é novidade, porém tem se tornado cada vez mais discutida no mundo corporativo por conta da pandemia do novo coronavírus, tendo em vista que com a flexibilização do isolamento social em vários estados, muitos estão se perguntando como seguir daqui em diante.

 

Uma coisa é fato, o trabalho remoto acabou pegando muita gente de surpresa lá em março deste ano. Muitos gestores não acreditavam que esse era um modelo eficiente para suas equipes justamente por conta da impossibilidade de visualizar no que cada um estava trabalhando, além da falta de interação social. Porém, como mostram as pesquisas, a experiência acabou sendo bem diferente.

 

Muitos consideram o trabalho híbrido como o “melhor dos dois mundos”, porque permite uma rotina de trabalho flexível, mantendo as boas práticas do trabalho remoto com maior concentração e trazendo apenas o melhor do presencial para reuniões e brainstormings, fazendo a manutenção dos vínculos sociais do trabalho. Mas, será que esse modelo é realmente o ideal para todos? Nesse artigo vamos discutir quais são os principais impactos do trabalho híbrido por área da empresa:

 

Panorama geral: trabalho remoto vs. trabalho híbrido

“Se houve uma lição aprendida em sociedade é que nos tornamos mais conectados em algum sentido, porque o mundo todo está passando pela mesma situação”, afirmou Walter Lee, Head da NEC Consulting da divisão Ásia-Pacífico, no relatório elaborado pela TechRepublic em parceria com a Microsoft sobre o processo de adaptação ao “novo normal”. Para ele, todos nós tivemos que nos adaptar rapidamente ao novo modelo de trabalho remoto, lá em meados de março. Porém, como serão as coisas daqui para frente?

 

Para começar a entender melhor o cenário futuro, primeiro precisamos analisar alguns dados:

 

Uma pesquisa realizada em maio pelo instituto de pesquisa de economia política da universidade de Stanford revelou que 55% dos trabalhadores americanos gostaria de trabalhar no modelo híbrido.

 

No Reino Unido, a expectativa é de que o grupo de trabalhadores remotos regulares dobre de 18% (porcentagem de antes da pandemia) para 37%. Esses dados foram coletados pelo Chartered Institute of Personnel and Development (CIPD), uma associação para profissionais da área de recursos humanos.

 

Na China, Alicia Tung, COO (Chief Operating Officer) do Instituto Great Place to Work, acredita que em cerca de 10 anos a divisão em porcentagem do trabalho será algo em torno de 60/40 entre presencial e remoto.

 

No Brasil, através de pesquisas realizadas pelo Runrun.it com colaboradores e gestores de agência, vimos que para o futuro 57,5% dos colaboradores afirmou que gostaria de continuar trabalhando remotamente 5 vezes por semana, o que é quase 3 vezes menor do que a quantidade de gestores que gostaria de continuar 100% em home office, de acordo com pesquisa realizada pelo Runrun.it com cerca de 300 gestores em maio de 2020. Por outro lado, a vontade de trabalhar a distância alguns dias da semana é muito similar para colaboradores (81,5) e gestores (82,7), de acordo com os resultados da pesquisa mencionada anteriormente.

 

Ou seja, como podemos observar o cenário está bem dividido e até o momento cada empresa está gerenciando a questão da forma que considera a melhor. Enquanto empresas como o Facebook já anunciaram que pretendem manter o trabalho remoto até pelo menos 2021, outras empresas já retornaram algumas atividades no escritório, enquanto outras ainda optam por deixar que cada funcionário escolha a melhor opção.

 

Fonte: https://blog.runrun.it/


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