As vendas de bicicletas no Brasil cresceram 93% em agosto deste ano, em comparação com o mesmo período de 2019, segundo a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas.
Durante a pandemia do coronavírus, elas têm sido mais usadas por quem precisa sair de casa. E tem muita novidade no setor, mesmo em meio à crise.
Bicicleta inteligente
Uma empresa de São Paulo lançou uma bicicleta elétrica inteligente com funções controladas pelo celular. Ela é conectada a um aplicativo que permite acionar os faróis, medir a carga da bateria, achar pontos de recarga, travar a bike e controlar a velocidade.
A empresa já tinha lançado uma bike elétrica em 2015. No primeiro modelo, o destaque era a bateria removível. Na nova versão, o investimento foi em inteligência.
A fabricação é feita por encomenda no site da marca e custa R$ 6.890. Os principais clientes são pessoas que estão parando de usar o carro.
Estacionamento seguro
Um dilema de muitos ciclistas é onde estacionar suas bikes. Pensando nisso, o empresário Daniel da Silva criou em 2019 um serviço de estacionamento para bicicletas. Com um aplicativo, os usuários encontram locais conveniados, com cobertura de seguro.
São 13 estacionamentos na região central de São Paulo. O ciclista paga R$ 15 mensais e pode usar qualquer um deles. A demanda da empresa cresceu durante a pandemia.
Trabalho dobrado
Com a quarentena, os entregadores viraram trabalhadores essenciais para a economia. E uma boa parte deles usa bicicletas para levar as encomendas até os clientes.
Logo no início da pandemia, Rogério Ferreira, empresário que trabalha com manutenção de bikes, viu seu faturamento subir. Os entregadores não param de chegar na oficina. Os reparos são feitos na hora e eles já saem pedalando.
Além da oficina, o empresário oferece manutenção delivery e aluguel de bicicletas, serviço que também cresceu neste período.
Fonte: https://modaisemfoco.com.br/