A temporada de furacões de 2021 no Atlântico está prevista para ser mais ativa do que o normal, de acordo com uma previsão divulgada em 15 de abril pela The Weather Company.

A perspectiva criada pelo Dr. Todd Crawford, meteorologista-chefe da The Weather Company, prevê 18 tempestades nomeadas, oito furacões e três grandes furacões. Um grande furacão é aquele de categoria 3 ou superior na escala de vento do furacão de Saffir-Simpson, o que significa ventos de mais de 115 mph.

A previsão da Weather Company é baseada em uma série de fatores, incluindo as temperaturas da superfície do mar no Oceano Atlântico, La Niña e outras teleconexões, orientação de previsão de modelo de computador e temporadas passadas de furacões exibindo condições atmosféricas semelhantes.

"Embora essa seja uma temporada agitada, não esperamos nada que se compare à atividade do ano passado", disse Crawford, quando 30 tempestades nomeadas se formaram, das quais 14 se tornaram furacões.

O Dr. Phil Klotzbach, que lidera o Projeto de Meteorologia Tropical da Colorado State University disse que sua equipe calculou uma probabilidade acima da média de grandes furacões atingindo a costa dos EUA e do Caribe.

"Como é o caso com todas as temporadas de furacões, os residentes da costa são lembrados de que leva apenas um furacão atingindo o continente para torná-la uma temporada ativa para eles. Eles devem se preparar da mesma forma para todas as estações, independentemente de quanta atividade está prevista", alertou Klotzbach.

Incertezas

Segundo especialistas, uma temporada pode gerar muitas tempestades, mas ter pouco impacto sobre o país. Entretanto, o contrário também pode acontecer, quando uma temporada gera poucas tempestades, mas apresenta uma ou mais atingindo a costa dos EUA com grande impacto.

Com base nisso, fica difícil ter certeza se um furacão nos EUA ocorrerá neste ano. Porém, vale lembrar que mesmo uma tempestade tropical fraca atingindo os EUA pode causar grandes impactos, principalmente se mover-se lentamente e suas chuvas provocarem inundações.

Influências

Fenômenos como o El Niño (aquecimento ) e La Niña (resfriamento) periódico do Oceano Pacífico equatorial oriental e central, podem mudar os padrões climáticos e influenciar os ventos na Bacia do Atlântico durante a temporada de furacões. Além disso, os meteorologistas também consideram a temperatura das águas do Atlântico, Caribe e Golfo do México.

Grande parte das águas da Bacia do Atlântico já está mais quente do que a média, principalmente nas regiões subtropicais próximas às Bermudas e ao largo da costa nordeste. Partes do Golfo do México também são mais quentes do que a média, exceto no Golfo do noroeste.

Os estudos mostram que anomalias da temperatura do oceano na bacia do Atlântico estão relacionadas a temporadas de furacões mais ativas e intensas, e os modelos climáticos sugerem que a maior parte da bacia, senão toda, estará mais quente do que a média no pico da temporada de furacões.

O Dr. Phil Klotzbach, que lidera o Projeto de Meteorologia Tropical da Colorado State University disse que sua equipe calculou uma probabilidade acima da média de grandes furacões atingindo a costa dos EUA e do Caribe.

"Como é o caso com todas as temporadas de furacões, os residentes da costa são lembrados de que leva apenas um furacão atingindo o continente para torná-la uma temporada ativa para eles. Eles devem se preparar da mesma forma para todas as estações, independentemente de quanta atividade está prevista", alertou Klotzbach.

Fonte: https://www.gazetanews.com/