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Saúde 22/05/2021

UE e China vão doar vacinas e apoiar países em desenvolvimento

UE e China vão doar vacinas e apoiar países em desenvolvimento

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a União Europeia pretende doar ao menos 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para países de baixa e média renda até o fim de 2021.

 

O anúncio foi feito durante a abertura da Cúpula Global de Saúde do G20, da qual participaram, remotamente, representantes dos países que integram o G20 (grupo das 20 maiores economias mundiais) e de organismos multilaterais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. E no qual o governo chinês prometeu doar US$ 3 bilhões a países em desenvolvimento.

 

Ursula confirmou a intenção da Comissão Europeia em sua conta pessoal no Twitter, onde classificou a realização da cúpula como um novo capítulo na história da saúde pública global.

 

Organizado pelo governo italiano, que, atualmente, preside o G20, e pela Comissão Europeia, o evento propõe que os líderes globais discutam maneiras de garantir que as vacinas contra a Covid-19 cheguem rapidamente a todo os países. Não à toa, pedidos por mais cooperação e solidariedade deram o tom dos discursos de abertura do evento.

 

Em resposta, a China prometeu conceder, nos próximos três anos, mais US$ 3 bilhões para iniciativas que ajudem os países em desenvolvimento a lutar contra a Covid-19 e superar a crise econômica decorrente da pandemia. Além disso, o presidente Xi Jinping se comprometeu a apoiar os laboratórios farmacêuticos chineses a transferirem conhecimento tecnológico para outros países e, na medida de nossas possibilidades, oferecer mais vacinas ao restante do globo.

 

Xi Jinping assegurou que a China já forneceu mais de 300 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para outros países e já se manifestou favorável para discutir a possível quebra de patentes dos imunizantes. Apoiaremos a Organização Mundial do Comércio e outras organizações internacionais a tomar uma decisão a respeito [deste assunto] com a maior brevidade possível, garantiu o presidente chinês antes de propor a criação de um foro de cooperação internacional para explorar formas de promover a distribuição equitativa e razoável das vacinas.

 

Ao discursar, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, destacou que pessoas continuarão a morrer em todo o globo enquanto a disparidade em termos de distribuição de vacinas persistir. O rápido desenvolvimento das vacinas é um triunfo da ciência, mas a distribuição desigual é um fracasso para a humanidade, afirmou Adhanon, enfatizando que a pandemia só será superada quando todos os países tiverem as ferramentas para impedi-la, o que, além dos imunizantes, exige outras medidas sanitárias.

 

Fonte: https://www.modaisemfoco.com.br/


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