Um estudo conduzido pela Agência Coreana de Controle e Prevenção de Doenças (KDCA) revelou que pessoas infectadas pela variante delta do coronavírus têm carga viral 300 vezes mais alta que a dos portadores da cepa original, no momento em que os sintomas foram observados inicialmente.
Contudo, a carga regrediu gradualmente ao longo do tempo. Depois de quatro dias desde a detecção, a carga viral se tornou 30 vezes mais alta que a original, já no dia nove, ela ficou 10 vezes mais alta. Depois do décimo dia, seu nível passou a ser semelhante ao das demais variantes, apontou o estudo sul-coreano.
Segundo Lee Sang-won, do Ministério da Saúde da Coreia do Sul, uma carga viral mais alta significa que o vírus se transmite com mais facilidade, o que aumenta o número de contágios e de hospitalizações,
Mas isso não significa que a variante delta é 300 vezes mais infecciosa... acreditamos que sua taxa de transmissão seja 1,6 vez mais alta que a da variante alfa, e cerca de duas vezes mais alta que a da versão original do vírus, disse em entrevista coletiva.
O estudo utilizou 1.848 pacientes infectados com a variante delta em comparação a outras 22.106 pessoas contagiadas com outras variantes.
Na última segunda-feira (23), a Coreia do Sul informou 1.509 novos casos de coronavírus. O total nacional é de 239.287 infecções, com 2.228 mortes. No país de 52 milhões de habitantes, 51,2% já receberam ao menos a primeira dose, e 23,9% tomaram as duas doses.
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