Este sábado (08) é o "Dia D" da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Em Salvador, serão instalados mais de 400 pontos de imunização entre todos os postos de saúde que estarão abertos e locais estratégicos como shoppings, supermercados, escolas, creches, associações, igrejas, terminais rodoviários e estações de transbordo, além de pontos focais como a Biblioteca Central e o Elevador Lacerda, funcionando das 8h às 17h. Nessa mobilização serão protegidos os pequenos com idade entre 6 meses e menores de 5 cinco anos. A meta é imunizar contra a paralisia infantil 95% do público alvo, estimado em mais de 156 mil crianças na capital.
Durante a estratégia, a Secretaria Municipal da Saúde também promoverá a campanha de Multivacinação, quando os profissionais de saúde irão realizar a verificação da situação vacinal de cada criança e atualização da caderneta com a aplicação das doses contidas no calendário básico que estiverem pendentes. Nessa mobilização serão ofertadas as vacinas BCG, hepatite B, pentavalente (DTP/Hib/HB), rotavírus, poliomielite (esquema sequencial VIP - injetável/VOP – oral), pneumocócica dez valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche).
A doença - A poliomielite é uma doença infecciosa causada por vírus, que causa paralisia dos membros inferiores, podendo atingir os músculos respiratórios, o que aumenta o risco de morte. A única medida de prevenção eficaz é a vacinação. Apesar do Brasil está livre do poliovírus há 25 anos, a vacinação se faz necessária para que não haja reintrodução da doença no território nacional, até a concreta certificação mundial da erradicação do agente infeccioso.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que algumas localidades dos continentes asiático e africano, constituem os países endêmicos e que restabeleceram a transmissão do poliovírus por importação. Nestes últimos, a reintrodução foi favorecida devido ao fluxo de viajantes e coberturas vacinais heterogêneas. Em 2014, foram registrados 97 casos da doença, sendo 27 no Paquistão, 45 na Nigéria, 16 na Somália, 04 no Afeganistão, além de uma ocorrência na Etiópia, Guiné, Iraque, Síria e Camarões.