Os quatro torcedores do Grêmio acusados de xingar de forma racista o goleiro Aranha, do Santos, deverão se apresentar a local determinado pelo Juizado do Torcedor nos dias de jogos do tricolor gaúcho por dez meses. A medida suspende o processo de injúria racial aberto contra os quatro.
Entre os acusados está a gremista Patrícia Moreira, que pelos telões foi flagrada xingando o goleiro de macaco. Os outros três são Éder de Quadros Braga, Rodrigo Machado Rychter e Fernando Moreira Ascal.
Proposto pelo Ministério Público, o acordo foi firmado hoje (24) no Juizado do Torcedor, no Foro Central em Porto Alegre. O processo teve a suspensão condicionada ao comparecimento dos quatro a um local a ser definido pelo juizado, uma hora antes da partida do Grêmio, independentemente do mando de campo, e permanecer até meia hora depois do jogo. Se descumprirem o acordo, o processo será reaberto.
O atleta Aranha foi insultado no dia 28 de agosto, na Arena do Grêmio, durante uma partida contra o Santos pela Copa do Brasil.