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Brasil 13/03/2015

Ato reúne ativistas em ""defesa"" da Petrobras e contra o impeachment

Ato reúne ativistas em

Centenas de trabalhadores da Petrobras e representantes de centrais sindicais se concentram na manhã desta sexta-feira, 13, em frente à sede da empresa, no Itaigara, em um ato nacional de defesa da estatal.

 

A manifestação pacífica conta com a participação de integrantes dos sindicatos dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) e dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira (Sintracom-BA) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de representantes dos rodoviários, frentistas e outras categorias profissionais.

 

Paulo César Martins, dirigente do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), afirma que a manifestação é em apoio à Petrobras e à punição dos corruptos envolvidos na Operação Lava Jato.

 

Ainda segundo Martins, o ato é contra o sentimento de golpismo que se instaurou para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. "É preciso que se respeite a democracia e que se prenda os corruptos", disse o dirigente da Sindipetro.

 

Para Martins, a Petrobras e as empresas envolvidas não devem ser prejudicadas. Ele acredita que os corruptos devem ser punidos, mas as atividades das empresas não. "Muitas obras estão paradas do País. E isso prejudica toda a população", disse.

 

O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que chegou por volta das 8 horas na sede da empresa, reafirmou as declarações que deu na tarde desta quinta, 12, em depoimento à CPI que investiga irregularidades da estatal na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ele nega que exista um esquema de corrupção dentro da Petrobras e afirma que há, individualmente, casos de pessoas envolvidas na corrupção.

 

Bem recebido pelos manifestantes, Gabrielli ainda elogiou a Operação Lava Jato e afirmou que é necessário punir os envolvidos. O ex-presidente da estatal ainda declarou que ficou surpreso com dados de corrupção dentro da empresa.

 

Fonte: http://oconsumidor.com.br/

 


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