O governo português decidiu nesta quinta-feira (11) vender o grupo TAP, dono da transportadora aérea nacional, ao consórcio Gateway, do empresário norte-americano e brasileiro David Neeleman e do empresário português Humberto Pedrosa, rejeitando pela segunda vez a proposta de Germán Efromovich.
O comprador promete reforçar a companhia com 53 novos aviões e investir 350 milhões de euros. A avaliação das duas propostas constava da agenda de trabalhos do Conselho de Ministros.
O ministro da Economia de Portugal, António Pires de Lima, já tinha dito que contava encerrar este capítulo ainda em junho. “Espero que este processo possa levar a uma decisão em Conselho de Ministros durante a primeira quinzena de junho”, disse em maio, à margem de uma conferência sobre tecnologias em Lisboa.
A proposta vencedora ficou entre os 354 e 488 milhões de euros, e inclui a injeção de capital e encaixe direto para o Estado.
O valor final vai depender do desempenho econômico em 2015. O consórcio compromete-se ainda em manter a sede, a administração e as rotas-chave por 10 anos em Portugal e o HUB por 30 anos. O Estado absorve diretamente 10 milhões de euros com a venda das ações.