Não importa o quão preparado esteja o candidato, é normal que momentos antes da entrevista de emprego bata aquele familiar friozinho na barriga. E mesmo que o entrevistado tenha estudado sobre o cargo e a empresa e ensaiado sua apresentação em casa, ainda é possível que se depare com situações inusitadas ou questões que não se sinta à vontade para responder.
"São interações humanas e podem ocorrer erros de ambos os lados, como a pronúncia incorreta do nome. E não há problema nenhum em corrigir o recrutador de maneira educada e natural", afirma Larissa Gonçalves, gerente de Recursos Humanos da consultoria Luandre.
Para ajudar profissionais a lidar com momentos delicados ou inesperados da forma mais adequada em entrevistas de emprego, a especialista lista algumas dicas abaixo:
Salário
Durante a entrevista, o recrutador pode perguntar sobre a pretensão salarial do candidato, a fim de entender se o que será oferecido está dentro da expectativa deste. Nesse momento, o profissional deve ser assertivo e elaborar a resposta com base em três pilares: saber qual a média salarial para o cargo, traçar uma média salarial entendendo o valor mínimo que ele precisa receber e levar em conta sua experiencia profissional.
Política e religião
A velha máxima de que política e religião não se discutem vale para entrevistas de emprego. "Esse assunto não deve ser abordado pelo recrutador, mas caso seja, é importante relembrar que o candidato não precisa se posicionar a respeito. Seu papel ali é falar sobre sua formação e experiência e como pode contribuir para a empresa contratante com suas habilidades profissionais", destaca Gonçalves.
Emprego anterior
Em algum momento será preciso conversar sobre experiências profissionais anteriores, principalmente sobre o último emprego. A especialista ressalta que mentir sobre o motivo de saída não é uma opção. O recrutador pode entrar em contato com a empresa em questão e confirmar a informação. O profissional também deve evitar falar mal de antigas lideranças, colegas e da rotina de trabalho.
Pontos fracos
Ninguém gosta de falar sobre seus defeitos, mas é natural que uma questão assim seja feita, afinal, trata-se do momento de conhecer melhor o candidato. Respostas como "sou perfeccionista" se tornaram clichês e devem ser evitadas.
Para se destacar, é preciso fazer uma autoavaliação honesta e falar sobre algo que realmente pode ser melhorado. Vale até mesmo citar uma característica apontada pelo gestor de outra empresa em uma avaliação anual, por exemplo.
Fonte: https://administradores.com.br/