A proliferação do Aedes aegypti representa riscos significativos para a saúde pública, principalmente devido à sua capacidade de transmitir diversas doenças virais. Os principais riscos associados à sua proliferação incluem:

Dengue: A doença mais comum transmitida por este mosquito, caracterizada por febre alta, dores de cabeça, dores nas articulações e músculos, náuseas, fadiga e erupções cutâneas. A dengue pode evoluir para formas mais graves, como a dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue, que podem ser fatais.

Zika: O vírus Zika pode causar sintomas leves semelhantes aos da dengue, mas suas consequências mais graves estão relacionadas à infecção durante a gravidez, podendo levar a defeitos congênitos graves, como a microcefalia em bebês.

Chikungunya: Esta doença é caracterizada por febre e dores intensas nas articulações que podem persistir por meses ou até anos. Embora raramente seja fatal, a chikungunya pode resultar em uma qualidade de vida significativamente reduzida devido às dores crônicas.

Febre amarela: Embora a transmissão urbana de febre amarela pelo Aedes aegypti seja menos comum atualmente, esse mosquito já foi o principal vetor da doença. A febre amarela é uma doença grave que pode causar febre, icterícia, insuficiência hepática e renal, e é fatal em casos severos.

Para mitigar os riscos associados à proliferação do Aedes aegypti, é crucial implementar medidas de controle do mosquito, como a eliminação de águas paradas onde eles se reproduzem, uso de repelentes, telas em janelas e portas, e participação em campanhas de saúde pública para reduzir a população desses mosquitos. A conscientização e a educação da comunidade são fundamentais para prevenir surtos dessas doenças.