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Economia 29/07/2025

Dívida Pública Federal superou R$ 7,8 Trilhões com Alta de 2,77% em junho

Dívida Pública Federal superou R$ 7,8 Trilhões com Alta de 2,77% em junho

A Dívida Pública Federal (DPF) superou pela primeira vez a marca de R$ 7,8 trilhões em junho de 2025, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional. O estoque passou de R$ 7,67 trilhões em maio para R$ 7,883 trilhões, representando um aumento de 2,77% no mês. O principal fator para esse avanço foi a emissão líquida de R$ 154,6 bilhões em títulos, especialmente prefixados, somada à apropriação de R$ 65,1 bilhões em juros, pressionada pela Selic a 15% ao ano.

A Dívida Pública Mobiliária interna (DPMFi) subiu 2,99%, atingindo R$ 7,581 trilhões. Ao mesmo tempo, a Dívida Pública Federal externa (DPFe) recuou 2,28%, somando R$ 302,12 bilhões, puxada pela valorização do real com queda de 4,41% do dólar em junho.

Apesar do crescimento, a dívida continua dentro das previsões do Plano Anual de Financiamento (PAF), que estima o estoque entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões até o final de 2025.

Outro destaque foi a elevação do colchão da dívida pública reserva utilizada em períodos de instabilidade que passou de R$ 861 bilhões em maio para R$ 1,03 trilhão em junho, cobrindo 8,44 meses de vencimentos. Essa é a maior reserva desde julho de 2024.

Na composição da dívida, a participação dos títulos prefixados aumentou para 21,57%, enquanto os atrelados à inflação recuaram ligeiramente para 26,45%. Os papéis ligados à Selic se mantiveram estáveis, com leve queda de 48,25% para 48,16%. A fatia da dívida atrelada ao câmbio caiu para 3,82%.

O prazo médio da dívida diminuiu de 4,20 para 4,14 anos, sinalizando menor confiança do mercado no alongamento dos vencimentos.

Entre os principais detentores da DPF interna estão instituições financeiras (31,3%), fundos de pensão (23,1%) e fundos de investimento (22,1%). A presença de investidores estrangeiros caiu levemente para 9,8%, mantendo-se abaixo do pico de 11,2% registrado em 2023.

Através da dívida pública, o governo capta recursos com investidores e se compromete a devolvê-los futuramente, acrescidos de juros atrelados à Selic, inflação, câmbio ou taxas prefixadas. Essa dinâmica é essencial para financiar políticas públicas e equilibrar as contas do país.

 

Fonte: Agência Brasil


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