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Variedades 14/05/2014

Lente líquida promete diagnóstico de baixo custo

Lente líquida promete diagnóstico de baixo custo


A pele do pesquisador vista na tela de um smartphone depois de ser ampliada pela lente,que é feita de um polímero
chamado polidimetilsiloxano (PDMS), o mesmo usado para fabricar lentes de contato.

Uma gota de um líquido consegue dirigir a luz, fazendo o líquido funcionar como uma lente.

Explorando este fenômeno bem conhecido, pesquisadores desenvolveram agora um novo processo para criar lentes de baixo custo, alta qualidade e grande poder de aumento.

Cada lente dessas - elas endurecem quando ficam prontas - poderá custar menos de um centavo.

Para Steve Lee e seus colegas da Universidade Nacional Australiana, isso poderá representar uma "revolução na ciência e na medicina nos países em desenvolvimento e em áreas remotas".

Essas lentes de baixo custo poderão ser usadas em uma grande variedade de aplicações, incluindo aparelhos de diagnóstico portáteis, aparelhos científicos mais baratos e lentes e microscópios para uso em sala de aula.

Por exemplo, graças à sua alta potência de aumento, as "lentes líquidas" poderão transformar um telefone celular em um microscópio de alta resolução, algo já largamente demonstrado por outros pesquisadores, mas envolvendo aparatos maiores e mais caros.

Lente quase líquida

O processo de fabricação das lentes é muito simples.

"Nós colocamos uma gota de polímero sobre uma lâmina de microscópio e depois a invertemos. Então deixamos a gravidade fazer o trabalho, puxando o líquido até a curvatura perfeita," explica o Dr. Lee.

Adicionando sucessivamente pequenas quantidades de fluido para a gota, a equipe conseguiu fabricar lentes com capacidade de aumento de até 160 vezes, com uma resolução de imagem de quatro micrômetros.

O material utilizado é um polímero, chamado polidimetilsiloxano (PDMS), o mesmo usado para fabricar lentes de contato.

Para tornar tudo mais prático, a equipe projetou um suporte para segurar a lente, que acomoda também um par de LEDs para iluminação da amostra, alimentados por uma bateria tipo moeda.

O Dr. Lee afirma que a lente de baixo custo já atraiu o interesse de um grupo alemão interessado em produzir lentes descartáveis para exames de dermatologia.

Fonte: http://diariodasaude.com.br/


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