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Tecnologia 16/07/2014

Google já recebeu 70 mil pedidos de ""esquecimento"" em 2 meses

Google já recebeu 70 mil pedidos de

 

O Google assumiu que está com dificuldades para acatar a todos os pedidos de “esquecimento” que começaram a chegar depois da determinação da justiça europeia favorável ao “direito de ser esquecido”. A empresa diz que, desde maio, já houve mais de 70 mil pedidos englobando mais de 250 mil páginas individuais.

 

Em coluna publicada no The Guardian, o diretor jurídico do Google, David Drummond, afirma que um dos principais problemas é que muitos dos pedidos chegam com informações limitadas e sem muito contexto.

 

A empresa determinou alguns filtros para ajudar a decidir o que deve realmente ser apagado e o que é informação de interesse público. O Google questiona se a informação é relacionada a celebridades ou figuras públicas, se a fonte é confiável, se a informação é recente, se tem cunho político ou se partiu de algum governo. No entanto, quaisquer critérios adotados resultam em debates, diz Drummond. Por isso, a companhia busca um conselho de especialistas que deverão decidir sobre este assunto.

 

Para quem não acompanhou o caso, a Europa decidiu que os buscadores devem eliminar resultados que as pessoas não tenham interesse que sejam divulgados por considerar uma invasão de privacidade. Isso inclui, em casos mais extremos, por exemplo, pedófilos que querem que notícias relacionadas à sua prisão deixem de aparecer nas buscas pelo seu nome, ou médicos negligentes que querem apagar os casos da internet. Políticos pedem remoção de material contra eles, e empresas pedem o sumiço de avaliações negativas de seus serviços. Daí a necessidade de um filtro cuidadoso.

 

A decisão é polêmica, claro, já que fica exatamente no limiar do que é respeito a privacidade, o que deveria ser informação pública, e o que é censura. Por isso, cada caso é avaliado individualmente, o que diminui consideravelmente a agilidade da remoção dos links. Vale observar que a regra não vale para os sites que publicaram as informações, mas apenas para os buscadores que escavam este conteúdo, como o Google e o Bing.

 

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/42538/42538


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